Este,
que um deus cruel arremessou à vida,
Marcando-o com o sinal da sua maldição,
- Este desabrochou como a erva má, nascida
Apenas para aos pés ser calcada no chão.
De motejo em motejo arrasta a alma ferida...
Sem constância no amor, dentro do coração
Sente, crespa, crescer a selva retorcida
Dos pensamentos maus, filhos da solidão.
Longos dias sem sol! noites de eterno luto!
Alma cega, perdida à toa no caminho!
Roto casco de nau, desprezado no mar!
E, árvore, acabará sem nunca dar um fruto;
E, homem, há de morrer como viveu: sozinho!
Sem ar! sem luz! sem Deus! sem fé! sem pão! sem lar!
Marcando-o com o sinal da sua maldição,
- Este desabrochou como a erva má, nascida
Apenas para aos pés ser calcada no chão.
De motejo em motejo arrasta a alma ferida...
Sem constância no amor, dentro do coração
Sente, crespa, crescer a selva retorcida
Dos pensamentos maus, filhos da solidão.
Longos dias sem sol! noites de eterno luto!
Alma cega, perdida à toa no caminho!
Roto casco de nau, desprezado no mar!
E, árvore, acabará sem nunca dar um fruto;
E, homem, há de morrer como viveu: sozinho!
Sem ar! sem luz! sem Deus! sem fé! sem pão! sem lar!
ANÁLISE
- Quanto a métrica -
Trata-se de um soneto por apresentar 2 quartetos e 2 tercetos.
Apresenta versos decassílabos. As rimas foram dispostas em
ABAB e são por isso classificadas como rimas cruzadas ou
alternadas. Apresenta rima simples por rimas palavras de mesma classe gramatical,
como por exemplo ferida e retorcida (adjetivos).
- Quanto ao conteúdo -
Neste poema o homossexualismo is visto como uma patologia social (doença). O autor faz condenações ao homossexual afirmando que este merece ser pisado
como uma erva daninha, e merece também o sofrimento constante. O
autor ainda diz que os homossexuais foi enviado por um deus cruel e
por isso amaldiçoado, merecendo
assim viver e morrer só.
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